Jogos na educação uma ferramenta potencial aliada a educação
É crença popular que os videogames são viciantes e transformam as pessoas em zumbis tediosos. Na busca para se corrigir essa noção supostamente errada sobre videogames está nada mais nada menos que a Federação de Cientistas Americanos.
Todos concordam que fazer uma coisa repetidamente resultará na quase perfeição da tarefa. Os videogames, por sua própria natureza, envolvem em sua grande parte repetições. Quando se joga um jogo de forma repetida, a criança começa a dominar as técnicas e truques para ganhar esse jogo.
Para ganhar um jogo no videogame, você tem que planejar e criar estratégias, já que quase todos os jogos são baseados em uma história de mistérios e surpresas.

Quando uma criança joga um jogo repetidamente, ela aprende os truques e manhas para ganhar o jogo por tentativa e erro, ela está aprimorando suas habilidades em pensamento analítico, multitarefa, formação de equipes e resolução de problemas sob pressão. Estas são as qualidades que todo empregador está procurando em seus futuros empregados.
No entanto, não se pode achar que jogar videogames lhe dará um bom trabalho, pois nem todos os jogos são tão positivamente orientados. Exceto por um punhado de jogos, todos os outros promovem violência e destruição.
Além disso, nenhum dos jogos é voltado para o currículo educacional- eles não ensinam nada sobre ciência, matemática ou qualquer assunto, como no currículo escolar.

Assim, o governo e a indústria deveriam investir em projetos para desenvolver jogos que sejam voltados para às áreas educacionais, bem como para o aprimoramento das habilidades pessoais.
Entre a comunidade de ensino, há um apoio hesitante para ter videogames como auxílio de ensino.
Enquanto na opinião de dois terços dos professores entrevistados pensavam que os videogames levariam a “comportamentos anti-sociais”, uma grande maioria acreditava que eles desenvolveram habilidades motoras, cognitivas e de raciocínio e adquiriram conhecimentos específicos.

Nas escolas, é quase impossível prestar atenção a cada um dos alunos e ensinar de acordo com suas habilidades de aprendizado. Mas agora, alguns educadores acreditam que os jogos têm o potencial de personalizar e permitir que os alunos aprendam no seu próprio ritmo.
Pensando nisso, encontramos crianças coladas a computadores ou videogames por horas a fio, enquanto os professores acham difícil manter a atenção dos alunos por 40 minutos.
Portanto, fica claro que a atração visual e o processo interativo podem ser usados para um melhor ganho. Talvez, se houver um videogame baseado em uma lição, digamos em História, sobre a vida de Napoleão, as crianças conheceriam melhor a história francesa.
Até agora, há apenas um punhado de jogos comerciais que podem ser usados para fins de educação.
Os governos do mundo e a indústria de jogos deveriam financiar projetos que ajudem a desenvolver jogos baseados no currículo escolar. Usar softwares para ensinar é diferente de usar jogos.
O videogame é uma tecnologia que não pode ser deixada de lado. Ele veio para ficar e está tomando quase o tempo todo que as crianças têm de sobra.

Doug Lowenstein, presidente da Entertainment Software Association, diz: “Nós seríamos loucos de não procurar maneiras de explorar jogos interativos para ensinar nossos filhos”.
Don Blake, analista de tecnologia da Associação Nacional de Educação, diz que os professores precisam ver os jogos como uma forma de ajudar – não como uma ameaça!
Os especialistas concordaram em concordar. Portanto, esse meio poderoso deve ser aproveitado e usado adequadamente, ajudando a criar uma geração que se sobressaia no pensamento analítico, na multitarefa, na construção de equipes e na resolução de problemas.